A Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese, seguindo a orientação de Dom Sergio da Rocha, participou fortemente do processo de mediação para por fim ao impasse entre o Governo e o Sindicato dos Professores, contribuindo para o encerramento da greve da categoria que já durava um mês. Nesta quarta-feira, depois de receber a Comissão de Negociação do SINPRO e de atender a uma manifestação do Governador Rollemberg, dom Sérgio orientou a CJP no sentido de participar, na qualidade de mediação, da reunião convocada para o Palácio do Buriti, com a participação da OAB, da UnB, de parlamentares, incluindo a presidência da CLDF e de secretários e assessores do Governador. Na reunião ampla e, em seguida, no grupo de negociação, no próprio gabinete do Governador e com a sua coordenação, a CJP, liderada por seu Presidente José Márcio Moura, foi suficientemente propositiva no sentido de estabelecer as convergências que levaram a um termo de acordo, levado ontem à Assembleia dos Professores que o aprovou, suspendendo a paralização de um dos mais relevantes serviços públicos prestados à Sociedade e à Cidadania.
A serena orientação de Dom Sergio permitiu que a CJP cumprisse uma das mais relevantes dimensões de seu mandato: a mediação social. Neste caso, fiel à diretriz do Papa Francisco (Evangelii Gaudium, 227), segundo o a qual “Perante o conflito, alguns limitam-se a olhá-lo e passam adiante como se nada fosse, lavam as mãos de tal maneira no conflito que ficam prisioneiros, perdem o horizonte, projetam nas instituições as suas próprias confusões e insatisfações e, assim, a unidade torna-se impossível. Mas há uma terceira forma, a mais adequada, de enfrentar o conflito: é aceitar suportar o conflito, resolvê-lo e transformá-lo no elo de ligação de um novo processo. ‘Felizes os que promovem a paz’ (Mt 5,9)!”.
Por Comissão Justiça e Paz