A 2ª Conferência Internacional sobre a Mulher, que iniciará nesta sexta-feira, 22,e prosseguirá até o dia 24 de maio, em Roma, abordará o tema: “Mulheres rumo à agenda para o desenvolvimento pós-2015: quais desafios dos Objetivos de desenvolvimento sustentável?”.
O evento foi apresentado na manhã desta quinta-feira, 21, pelo presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, cardeal Peter Turkson; pela subsecretária do dicastério, Flamina Giovanelli; pela presidente da Aliança Mundial de Mulheres pela Vida e Familia (WWALF), Olimpia Tarzia; e pela presidente da União Mundial de Organizações Femininas Católicas (WUCWO), María Giovanna Ruggieri.
A Conferência tem como propósitos oferecer um panorama das principais questões que afetam as mulheres de todo mundo nos dias atuais e contribuir no âmbito das negociações em andamento para a nova agenda do desenvolvimento pós-2015.
Na ocasião, será apresentada uma análise da antropologia feminina confrontada com a cultura moderna. Outro tema em pauta refere-se ao papel desempenhado pelas mulheres na área da educação. “A educação é um recurso essencial para o direito à vida. Em alguns lugares do planeta, é negada às meninas cujo nascimento é considerado uma desgraça, já que o único destino da mulher é o matrimônio”, explicou o cardeal Turkson.
Ainda no evento será falado sobre o diálogo inter-religioso como caminho para a paz duradoura e o papel das mulheres neste contexto.
Também serão discutidas as múltiplas formas da escravidão e da violência sofridas pelas mulheres em diferentes partes do mundo. Segundo o cardeal Turkson, a Conferência denunciará o fenômeno do tráfico de pessoas, definido pelo papa Francisco como um crime contra a humanidade e cujas vítimas são, na maior parte, meninas e mulheres.
No sábado, 23, os grupos de trabalho discutirão s principais áreas temáticas do Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. “A questão da mulher é transversal e crucial na maioria das propostas atuais desses objetivos: as mulheres têm um papel importante na educação, na redução da pobreza e da fome no mundo. Porém, são também guardiãs da vida em todas as suas fases, acrescentou.
Fonte: http://www.cnbb.org.br/